Não é minha face, Nem tampouco O corpo que olho E admiro, Mas a alma, A essência Da moça do espelho

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Poeira Estelar**PELOS 2 ANOS DE TMO



Hoje completo dois anos de vida pós TMO!
e realizando sonhos como fazer uma pós em Neurociência
e participar de um grupo de pesquisa em filosofia e infância...
Meu pensamento e sentimento articula o dia de hoje ao de ontem,
de 14/11/11, dia em q foram infundidas as células hematopoiéticas...
Para além do sofrimento físico, o equilíbrio, a paz, a fé, a força e a coragem
é o que mais tenho guardado, sempre que preciso pego um punhado!
Tudo já passou, mas pela vivacidade das cicatrizes e a falta de odor e paladar,
 jamais será passado e rogo à Deus que jamais seja presente.
De tudo fica a imensa gratidão e o rico aprendizado!







Em poeira estelar,
Foi assim que retornei
Do lado de lá...
Entre ser e estar,
Nessa dupla Primavera,
Em tantas coisas já melhorei,
Em outras não amadureci,
–  sou menina, ainda boba criança –
Mas enquanto há vida,
Há infinda esperança...
Entrelaçando belezas,
Raízes, flores e amores,
Eu, tênue caule,
A balançar e sacudir,
Feito tranças,
– frutos ao pé do tempo –
De todos os cheiros e gostos
Germinando arco-íris de sortimentos!


Presentes de um amigo:
**aspergindo versos ao vento**cumprindo a promessa!!


**AGRADECIMENTO PELA CURA**


Versos ao vento.


Sois vos agora, o cumpridor

Com fiel desterro, o pleito

Da angustia lúcida e fina dor

Voraz que atinava no peito.

Sou eu, pois, quem a ti deve,

Destas plumas, feita do peso,

Versos, derramados na verve

Posto feliz n’alma – coeso.

Testemunha-te, o momento

A que o céu relata chorando

Quando atiçado no vento,

Os versos partem planando.

Todo meu ser, com eles vão

E festiva, minha alma alada.

Levaste uma flor de meu coração

E deixaste outra, mais perfumada.

Que as pétalas pereçam

Mas que a “FLOR...”

Seja eterna!



Obrigado senhor por esse milagre em vida!







Esta havia sido pelo pedido de cura:


**PEDIDO PELA CURA**


Senhor! Que rege o universo!
Em sua casa, venho a ti, que só escuta,
Entro em silencio, com o coração aberto,
Lá fora... Deixei todas minhas lutas.
Venho a ti, com a alma em amargura,
A pedir não por mim... Mas de certo,
Rogo-te por alguém... A cura.
Perdoe-me, se o fado, a mim reservado
No tempo, calaram minhas preces
E de ti, às vezes me fiz desacreditado.
Se podes, olhar meu coração por dentro agora
Verás, porém, junto às lagrimas que desce,
Um pedido somente... Que em oração implora:
Não deixes perecer,
A vida e luz da primavera!
Deixas, ainda no tempo florescer...
A mais doce flor...
A sempre e doce... “Flor Bela”


Obrigado Senhor!


**...**

**...**


28-08-2011


*agradeço de coração!