Não é minha face, Nem tampouco O corpo que olho E admiro, Mas a alma, A essência Da moça do espelho

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Esperança, Coragem, Fé...

Esperança

Mário Quintana


Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...





Um comentário:

  1. Oi Regina, que forte a sua história, espero que minhas poesias possam acalentar seu coração que me parece muito forte.
    Beijos
    Liê e Gabi que está autista.

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Obrigada pela visita! Fé, Força, Coragem!!