Não é minha face, Nem tampouco O corpo que olho E admiro, Mas a alma, A essência Da moça do espelho

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

TRATAMENTO DO LINFOMA NO SUS


TRATAMENTO DO LINFOMA NO SUS: NÃO PODEMOS DEIXAR ESSE ASSUNTO MORRER *


Até abril desse ano, quando a Ministra Dilma Rouseff foi diagnosticada portadora de Linfoma, um tipo de câncer muito mais comum do que se imagina, as pessoas sabiam pouco ou quase nada sobre o assunto.

Uma pesquisa do DataFolha, realizada em 2008, revela que 66% dos brasileiros nunca sequer ouviu falar nisso, e dados obtidos pela Abrale sóconfirmam as estatísticas: de 895 pacientes em tratamento, 87% não faziam a menor idéia do que era o Linfoma antes de contrairem a doença.

Apesar do burburinho que se formou em volta do assunto, provocado pelo diagnóstico da Ministra (e, atualmente, da autora da TV Globo, GlóriaPerez), pouca gente faz idéia, por exemplo, que o Linfoma mata mais que 3 mil pessoas por ano, o que corresponde a uma média de 8 pessoas por dia.

Outra informação curiosa, que só quem sofre com a doença sabe, é que o SUS não possui tratamento adequado para o Linfoma e que a lista de medicamentos para esse tipo de câncer não é atualizada há mais de 10 anos pelo gorverno. Além disso, muitos médicos da rede pública desconhecem como diagnosticar e tratar os pacientes, o que diminui substancialmente as chances de descobrir a doença a tempo de curá-la.

Em poucas palavras, quem não tem dinheiro para arcar com um tratamento em hospital particular como, felizmente, está fazendo a Ministra Dilma, acaba por não ter acesso aos medicamentos mais modernos - como o MabThera - que, combinados com a quimioterapia, garantem índices muito maiores de recuperação.

Quando diagnosticado a tempo e tratado com os medicamentos certos, os pacientes com Linfoma tem 95% de chance de cura.

A esperança é que, quem sabe agora, o governo comece a olhar para esse assunto com outros olhos e recupere os 10 anos de atraso no tratamento da doença.

COMO CADA UM DE NÓS PODE AJUDAR

A única forma de ajudar quem não tem como bancar um tratamento particular a se curar do Linfoma, é divulgando o assunto e ajudando a mobilizar a população para que ela exija que o tratamento adequado esteja disponível para toda a população.

A problema é que o assunto, de um mês para cá, começou a cair no esquecimento. E para que haja uma resposta do governo, precisamos mobilizar a opinião pública.

Um abraço,

Abrale

*Retirado do blog: http://reghynynha.blogspot.com/


2 comentários:

  1. O assunto é realmente extremamente sério, delicado e urgente. Porém, ao menos na cidade de São Paulo, os pacientes do SUS têm sim acesso a todos os protocolos quimioterápicos, inclusive ao Mabthera (Rituximab). Mas vale ressaltar, que nem todos os pacientes podem valer-se desse anticorpo monoclonal em seus tratamentos, pois ele só é eficaz nos casos em que há positividade em determinado tipo de célula apresentado no exame de imuno-histoquímica, daí nem todos os casos de LNH receberem essa medicação.

    Precisamos sim nos mobilizar cada vez mais, para que os casos de linfoma sejam diagnosticados no início, mas temos também de reconhecer que o acesso aos tratamentos é uma realidade na rede pública sim (torno a frisar, pelo menos em São Paulo).

    Grande abraço,

    Carin

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  2. Oi, C@rin! obrigada pela visita e contribuição! O diagnóstico precoce é fundamental. Por sorte e graça, descobri o q tive bem no início. Gostaria q fosse assim com todos... Beijo carinhoso!

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Obrigada pela visita! Fé, Força, Coragem!!